Biblioteca da Casa Prisional de Novo Hamburgo

"Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível".

(Paulo Freire)

A educação para os detentos opera como direito "chave", pois permite o conhecimento de outros direitos, ou seja, o reconhecimento de si mesmos como sujeito de direitos. (SCARFÓ, 2008)

INAUGURAÇÃO DA BIBLIOTECA

REPORTAGEM DA TV FEEVALE

As alfabetizadoras do Programa Brasil Alfabetizado, Leci de Almeida e Jussara Cuthi, aproveitam o acervo de mais de 700 livros para estimular nos alunos o hábito e o gosto pela leitura.

Presídio de Novo Hamburgo agora tem biblioteca para apenados

Local conta com mais de 700 exemplares

Marcos Jorge

Novo Hamburgo  - Quem não conhece o ditado que diz que “a ociosidade é a oficina do diabo”? Agentes penitenciários e a administração do Presídio Estadual de Novo Hamburgo sabem muito bem o que uma mente vazia de um apenado pode gerar, mesmo recolhido em uma cela do estabelecimento prisional. Pensando em soluções, a casa prisional criou e inaugurou ontem, às 19 horas, uma biblioteca, instalada no Espaço Multiuso dentro do presídio, para motivar o hábito da leitura a 310 presos recolhidos em regime aberto e semiaberto. “Queremos criar o hábito da leitura na prisão e acabar com a ociosidade”, frisa o diretor da casa, Paulo Cesar de Oliveira.
O novo espaço é composto por mais de 700 obras, a maioria livros literários e educativos. Oliveira explica que a montagem foi possível por meio de uma parceria entre a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) e a Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais. Os exemplares são disponíveis ao acesso de todos os presos recolhidos. Cada detento tem o direito de permanecer com a obra por dez dias, podendo levá-la até a sua cela. Para fazer a manutenção da biblioteca três apenados foram capacitados e todo o trabalho é supervisionado por uma bibliotecária.
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